1. |
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Na perpétua noite me entrego a escuridão
Vivendo à deriva na tormenta
A penumbra da solidão
Pois aqui é o meu túmulo
Orbitando meus destroços
Contemplo assanhado o meu abismo
Inundado nos horrores da existência
Onde já fui vencido
De tão pequeno e cansado
Respiro ofegante o arrependimento de ter sido fecundo
Um monumento de tristeza é minha síntese
Longa noite, eterna escuridão!
Feras noturnas devoram minha consciência
Lançando na memória lembranças moribundas
Estou morto estando vivo
Longa noite, eterna escuridão!
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2. |
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Desperto ao delírio de um mundo empático
Do abrigo, do amor, do apreço ao desespero
E a maldade existencial hereditária
Da carne e do berço fértil
Do simples fato de existir solidão
Refém sentimental da própria solidão
Agonia, letargia, apatia interior
Caem as máscaras/agonia
Caem as máscaras/depressão
Caem as máscaras/sentimento
Caem as máscaras/sentimento
Os inimigos são sua alma
Sua dor que caminha para o mesmo fim
E sua face fúnebre na escuridão
Sua apatia eterna
Preso em tudo aquilo que afeta o corpo e a alma
Da doença nas paixões desagradáveis
incapaz de produzir emoções
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3. |
Clamo ao fim em letargia
05:12
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Retorne ao sangue, sinta no ínfimo rígido do seu ser a mim mesmo
Dessa alma vazia, tua aura apática e perdida vívida no solstício interior
Sangue no retorno a mim mesmo
Retorne ao sangue, sinta no ínfimo rígido do seu ser a mim mesmo
Dessa alma vazia, tua aura apática e perdida vívida no solstício interior
Sangue no retorno a mim mesmo
Do viver na pele dos guerreiros que se sacrificaram ao mundo novo
Volto ao sereno e distante que meu corpo clama pelo fim em letargia.
Ao início de um novo ciclo o amargor de mais uma derrota sangra pela cadência ao amanhecer
A maldição em sua última prece
Uma eterna noite regada a escuridão profunda
Como a estrada dos anjos mortos que clamaram o seu fim
Eu clamo meu próprio fim em letargia
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4. |
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Um Mártir constante esmaga minha existência
Do nascimento ao epitáfio um sentimento nocivo
A opressão do tempo é inevitável
Não há razão que supra esse vazio
Estou condenado pelo raciocínio
Uma consciência emergida dentro da carne viva
Contei os grãos de areia na ampulheta fúnebre da decomposição
Agora abraço a podridão com um amor profundo
Sou um pulso de rancor estático
Meu aeon é um sepulcro amargo
Onde todas as noites dormirei com os vermes
E nos beijamos ao alvorecer
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5. |
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Intimamente sou o próprio tormento singularmente, obnóxio do amargo
O Profundo isolamento hediondo sou ninguém, infesto pela cólera
Intimamente sou o próprio tormento singularmente, obnóxio do amargo
O Profundo isolamento hediondo sou ninguém, infesto pela cólera
Sou a multiplicidade do veneno
Um tumulto de energias negativas
A Ruptura irreparável
Pluralidade de impulsos em um coração acelerado
Sobriedade ao vento, introspectivo entorpecido pelo lamento de mim mesmo
a batalha interior ao caminho do fim próximo
Introspectivo, inigualável, com as vísceras secas, sinto como se fosse na alma,
sinto como se fosse a última chance, a derrota é interior, as árvores caídas da depressão
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Introspective Brazil
Formada no início de 2021. A banda mescla elementos de Blackened/Crust, Sludge, Doom e Postmetal. A temática contém
reflexões acerca da consciência cataclísmica da humanidade, perspectivas sombrias, questionamentos interiores, dor, vida e morte.
Luiz - Voz
Jabu - Guitarra, Marcão - Guitarra
Diogo - Baixo
Rodrigo - Bateria
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